quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Você é um profissional Batman ou Superman?


Entre a inteligência do homem-morcego e os superpoderes do último sobrevivente do planeta Krypton, o que você reconhece em seu perfil profissional?


Eu sempre gostei do Batman. A grande maioria dos super-heróis atingiu seu status graças a seus poderes especiais. Adquiridos em experiências científicas bizarras, viagens espaciais ou simplesmente agraciados com um dom fantástico ao nascer, os heróis utilizam-se dessas vantagens para vencer seus inimigos. Todos, menos o Batman.
Bruce Wayne era uma criança quando seus pais foram assassinados. Traumatizado, o pequeno órfão opta por uma vida de dedicação e combate ao crime. Enquanto os outros heróis possuem poderes sobre-humanos, Batman possui apenas sua inteligência, um belo carro e algumas ferramentas que carrega no famoso bat-cinto.
Por essa razão, resolvi transformar esse herói da minha infância em uma metáfora para o trabalho criativo. Todos os outros heróis, abençoados pela genética ou condições especiais, são um modelo do mito da criatividade. Apenas se tornaram o que estavam predestinados a ser.
Bruce Wayne, ao contrário, dedicou-se a uma vida de treinamento e privações, até desenvolver condições suficientes para se transformar no homem-morcego. Levando em conta que ele herdou uma bela fortuna no mesmo mundo em que vive o Super Homem, seria muito fácil para ele resignar-se à sua posição de "simples humano" e deixar o trabalho pesado para os predestinados.
Abandonando o conforto, passando por um longo treinamento, e dedicando sua vida a um propósito, esse herói é uma abstração perfeita para a história de vida de diversos indivíduos que assombram e continuam assombrando o mundo real com seus feitos.
Para o Super Homem, a vida parece um pouco mais fácil. É verdade que ele é o último sobrevivente de seu planeta natal, mas ao chegar aqui, adquiriu super-poderes que o tornaram um semi-deus. Como diz o personagem de David Carradine no filme Kill Bill, o Super Homem parece zombar de todos nós ao se portar como um mero humano. Ele é mais que isso, sabe disso e se utiliza de seus poderes quando assim deseja.
O Super Homem representa o mito. O super herói que nasce com um dom ou simplesmente o adquire da noite para o dia. O Einstein que senta na mesa da cozinha e escreve a teoria da Relatividade, o inventor que está andando na praia e tem uma idéia que vale milhões. Aquela pessoa que simplesmente "tem talento" "teve sorte" ou foi "abençoada".
O Super Homem voa, desvia de balas, é praticamente invencível. Por mais que passe por perigos, ele parece saber que poderá contar com seus poderes para sair vivo da pior das situações. O Batman não pode se dar a esse luxo. Suas habilidades são fruto de uma vida de dedicação. Quando tudo parece perdido, só pode recorrer ao seu treinamento e inteligência.
E o que acontece quando nós, meros mortais damos de cara com o Batman na nossa frente?
O Batman é um super-herói. Sempre ouvimos que super-heróis possuem poderes especiais. Graças ao seu treinamento e ferramentas, o Batman também consegue fazer coisas que nos parecem impossíveis. Nós, olhando de fora, não vimos o longo caminho pelo qual o Batman passou para fazer o que faz. Não vimos os erros, sofrimento e amadurecimento de seu treinamento. Não vemos seus problemas e falhas. Apenas enxergamos o produto pronto. Para nós, que vemos de fora, olhamos seus atos fantásticos, usamos nosso conhecimento sobre o mundo e somos rápidos em concluir: O Batman deve ter poderes sobrenaturais.
Albert Einstein e Charles Darwin são apenas dois dos inúmeros exemplos que poderíamos citar de como é fácil cair no mito da criatividade. Basta receber a informação de seus históricos medíocres e conquistas posteriores e criar uma narrativa que faça sentido. E aqui começa a entrar toda aquela conversa sobre iluminação, destino, genética, loucura, sorte e todas aquelas explicações míticas sobre o trabalho criativo. Na falta de algo melhor, elas fazem sentido.
Como vimos, o fato das habilidades de pessoas como Einstein e Darwin não terem sido reconhecidas não significa que elas já não estavam sendo desenvolvidas. Mas essa conclusão não é tão direta. Para chegar a ela nós examinamos o modo como contamos histórias, e procuramos algumas pistas sobre o desenvolvimento real dessas duas pessoas.
Como vimos, não estamos sempre buscando a melhor solução, apenas uma que nos satisfaça. Nossa observação sobre os "maus alunos" é um pouco mais complicada e exigiu uma boa pesquisa. Enquanto isso, outras explicações podem surgir pelo caminho. Eu poderia ter concluído que os dois possuem mentes diferentes e abençoadas, e me dado por satisfeito. "Era uma vez um menininho diferente, mau aluno e engraçado, que cresceu, foi atingido por uma idéia e criou a teoria da relatividade".
Assim, é fácil ignorar nossa conclusão sobre os maus alunos e aplicar a narrativa do mito. Estamos tão habituados com o mito que olhamos para o Batman, mas vemos o Super-Homem.
Este texto foi publicado originalmente no livro "O Mito da Criatividade", de Fábio Zugman, pela editora Campus/Elsevier, 2008.

Retirado de www.administradores.com.br

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Acesso ao SIGAA

Para concluir seu cadastro no SIGAA dê uma olhada no vídeo a seguir ou siga os passos descritos logo abaixo:
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Na página da UFMA acesso o SIGAA no menu à direita.


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Selecione Buscar Matrícula Nova


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E em seguida clique em Entrar no Sistema

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Em seguida...

Na tela de logon, selecione 'Cadastre-se'

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Veja também um manual de utilização da Turma Virtual









segunda-feira, 7 de maio de 2012

Lidar com números: difícil para uns, essencial para todos

Lidar com números: difícil para uns, essencial para todos

Os dilemas e a inegável importância das disciplinas exatas para o estudante e o profissional de Administração


Por Mayara Emmily, Revista Administradores
Primeiro período. É o segundo dia de aula no curso quando Anna Valéria recebe a ementa e já sabe quais disciplinas irá cursar no semestre. Duas em especial chamam sua atenção: Matemática I e Contabilidade. Como nunca teve tanto domínio de cálculo, Anna fica receosa de como serão essas aulas. Sua impressão negativa fica pior do que imaginava. As aulas se afastavam do assunto do restante do curso, além de serem bem cansativas. Resultado: o desinteresse foi grande e o aprendizado ficou a desejar.
A dificuldade no aprendizado de disciplinas exatas entre alguns estudantes universitários da área de humanas não é novidade. O problema, no entanto, não começa no ensino superior. De acordo com o professor Antonio Carlos Branco, da área de Matemática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGV), as reprovações em matérias como Cálculo se devem à ausência de alicerce em Matemática na escola. "O principal motivo das dificuldades é a total falta de base da Matemática do Ensino Médio com que esses alunos chegam ao Ensino Superior. Alunos que aprenderam bem a Matemática do ensino médio não têm, em geral, qualquer dificuldade no aprendizado do Cálculo", aponta.
Outro aspecto proeminente é a relevância dada pelo estudante. Nicolau Reinhard, professor da área de Métodos Quantitativos e Informática da Universidade de São Paulo (USP), afirma que o bom rendimento do aluno depende da importância dada às disciplinas quantitativas durante sua trajetória, em especial no Ensino Médio. "Ao reconhecer o mérito destas disciplinas, o aluno lhes dará o valor devido e terá um desempenho adequado. A motivação e habilidade dos alunos na área quantitativa também são desenvolvidas na sua formação básica, principalmente no ensino médio", explica Reinhard.
Mas e as aulas dinâmicas?
Quando se trata do curso de Administração, geralmente, as salas de aula que possuem mais reprovações são aquelas que precisam de algum tipo de cálculo. E os estudantes se defendem: para muitos deles, isso ocorre devido à não-aplicabilidade imediata dos conhecimentos quantitativos e por muitos dos professores se afastarem de assuntos relacionados ao curso. "O problema, muitas vezes, é a didática adotada. Muitos conhecem bastante a parte técnica, conceitual, mas não sabem transmitir o assunto de forma adequada", afirma a estudante Ana Beatriz.
O professor Antonio Carlos Branco destaca que a diferença no método de avaliação de exatas - que é focado em testes e provas - em relação às matérias de humanas - que tem os trabalhos como métodos avaliativos fundamentais - é um ponto que contribui para o baixo desempenho dos estudantes. Mas ele assume que muitos docentes precisam buscar novas formas de ministrar suas aulas. "As aplicações de disciplinas quantitativas no curso dependem das metodologias utilizadas no ensino e na utilização do conhecimento exato", comenta.
E essa relação da disciplina com o cotidiano do estudante deve ser desenvolvida pelos bons profissionais do ensino, segundo Nicolau Reinhard. "O bom professor sempre procurará relacionar o assunto a ser apreendido com conhecimentos anteriores do aluno, o que fará com que ele ilustre as suas aulas com exemplos de uso em outras áreas da vida profissional ou cotidiana. Já que Administração é um curso profissionalizante, o professor também demonstrará a importância e possibilidade de aplicação do instrumental nas várias áreas da Administração. Deste modo, o aluno compreenderá melhor a relevância do assunto para a sua formação e ficará mais motivado para se dedicar ao processo de aprendizagem", destaca o professor da USP.
Pré-requisito obrigatório: dedicação
O estudo de matérias exatas no curso não deve ser uma surpresa para os alunos de Administração, já que na vida profissional eles vão lidar com esse tipo de conhecimento.
A professora Perla Calil explica o caso da área de Finanças: "não é algo estranho para quem escolheu o curso de Administração. Os ingressantes devem saber que todas as decisões tomadas pela empresa - seja na área de Marketing, de Recursos Humanos, de Operações, de Logística, de Estratégia - culminam numa decisão financeira, que gerará investimentos, proporcionará retornos e que precisa ser avaliada quanto ao benefício financeiro".
Aldery Júnior, professor da Universidade de Brasília (UnB), ressalta bem essa ponte com a profissão. "A Matemática está inserida no contexto dos administradores. Os que não sabem matemática financeira não têm como administrar", enfatiza.
Para o professor de Estatística da FGV Kaizô Beltrão, os alunos devem largar essa visão inicial de inaplicabilidade das disciplinas e pensarem como elas serão positivas mais à frente. "É possível que haja mais reprovações [em disciplinas com cálculos], principalmente por uma atitude imediatista dos alunos, que não veem como aquela disciplina pode afetar a aquisição de conhecimento das que a seguem na grade curricular e na profissão".
Por isso, a performance do estudante, como acrescenta Perla Calil, vai depender do seu empenho. "O estudo de Finanças requer o desenvolvimento de exercícios, o que exige tempo de dedicação, e, muitas vezes, isso os alunos não querem".
E dedicação parece ser a chave para a solução do problema do ensino e aprendizado de matérias exatas no curso de Administração. No entanto, essa não deve ser uma ação unilateral. Ela não pode depender unicamente da postura do professor e nem apenas do esforço do estudante. Ambos devem cumprir seus papéis: o docente de ensinar o conteúdo da maneira mais clara possível e o aluno de estudar e praticar o assunto. Assim, a dedicação conjunta é transformadora, pois qualquer matéria, seja ela ou não de exatas, pode deixar de ser vista pelo futuro administrador como um obstáculo para ser uma verdadeira ferramenta que possibilita uma formação profissional mais completa.
Professores explicam a importância das disciplinas exatas nas organizações
Solução de problemas reais
As disciplinas instrumentais como Cálculo e Estatística são fundamentais para a solução dos problemas "reais" e para subsidiar tomadas de decisão. Algumas matérias podem propor modelos que precisam ser testados. Por exemplo, o impacto de uma ação de marketing pode ser modelado como uma função com um pico seguido de uma queda. Diferentes estratégias, com custo diferenciado, podem levar a diferentes impactos. A Estatística pode estimar a razão custo/benefício entre elas.
(Kaizô Beltrão – professor de Estatística da FGV)
Base do gerenciamento financeiro
A Matemática Financeira é um facilitador. Qualquer organização, pública, privada, com ou sem fins lucrativos tem que gerir seus recursos. Se existem recursos, tem que se saber administrar o financeiro e para isso é preciso Matemática Financeira, base para qualquer gerenciamento financeiro.
(Aldery Júnior - professor de Matemática Financeira da UnB)
Conhecimento para a tomada de decisões
Com a crescente globalização e integração dos negócios, aumenta a quantidade e a complexidade de informações que o administrador precisa tratar para tomar suas decisões. Torna-se cada vez mais difícil fazer escolhas apenas com base na intuição. Uma resposta a esses problemas tem sido a crescente formalização dos processos de análise e decisão, como, por exemplo, o uso de modelos matemáticos para "program trading" e "dynamic pricing". Para fazer um uso efetivo destas ferramentas, o administrador precisa ter firmeza nos conceitos de ferramentas matemáticas e estatísticas que estão na base destes modelos.
(Nicolau Reinhard – professor da área de Métodos Quantitativos e Informática da USP)
Analisar e lidar com fatores dentro da empresa
O Cálculo Diferencial e Integral é uma das ferramentas matemáticas mais poderosas e importantes para a análise do comportamento das diversas grandezas com que uma organização lida no seu dia a dia. Não é nenhum "bicho de sete cabeças"! Ao contrário, é uma arma poderosa para lidar com eles e transformá-los em "bichos normais".
(Antonio Carlos Branco – professor da área de Matemática Aplicada da FGV )

Retirado de www.administradores.com.br

quinta-feira, 5 de abril de 2012

O PROCESSO DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO À LUZ DAS TÉCNICAS DE ORÇAMENTO DE CAPITAL: UM ESTUDO DO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM SÃO LUIS

Artigo publicado pelo Thiago Araújo membro da iniciativa em congresso da SBPC.

CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS / GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO / GESTÃO FINANCEIRA
O PROCESSO DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO À LUZ DAS TÉCNICAS DE ORÇAMENTO DE
CAPITAL: UM ESTUDO DO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM SÃO LUIS

Thiago Alexandre Loureiro Araújo
Depto. de Ciências Contábeis e Administração – UFMA
thiago.pesquisador.ufma@gmail.com

Sérgio Sampaio Cutrim
Depto. de Ciências Contábeis e Administração – UFMA
Prof. Msc./ Orientador - Depto. De Ciências Contábeis e Administração – UFMA

INTRODUÇÃO
No mundo organizacional em que vivem o conglomerado empresarial, as questões de investimento são essenciais para a sobrevivência a logo prazo das empresas, pois somente através do investimento produtivo é que tal sobrevivência e crescimento podem ser assegurados. Segundo Gitman (2003) as técnicas de orçamento de capital são usadas no processo de tomada de decisão pelo administrador financeiro com o intuito de analisar e escolher projetos que resguardem condições viáveis de investimento a fim de maximizar o lucro da empresa elevando o seu valor de mercado e a riqueza dos acionistas, isso através da seleção de gastos de capital ajustados aos objetivos de retorno. A partir da orientação teórica apresentada o presente trabalho tem por objetivo identificar a existência ou inexistência da utilização de técnicas de análise de investimentos comumente defendidas pelo arcabouço teórico da Administração Financeira bem como analisar segundo o ponto de vista teórico – prático qual técnica é comumente escolhida para a análise de projetos no setor da construção civil em São Luis. 

MÉTODOS

O presente trabalho é caracterizado como uma pesquisa do tipo survey exploratória, de natureza quantitativa e teve sua aplicação via questionário como guia de entrevista. Segundo Tanur (1993) apud Pinsonneault & Kraemer (1993) a pesquisa survey pode ser descrita como a obtenção de dados ou informações sobre características, ações ou opiniões de determinado grupo, indicado como representante de uma população-alvo. Para a aplicação dessa metodologia formou-se uma amostra considerada representativa contendendo quatorze empresas da construção civil a partir dos seguintes critérios: tamanho da empresa, tempo de mercado e posicionamento no rank da FIEMA (Federação das Indústrias do Estado do Maranhão) e do SINDUSCON – MA (Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado do Maranhão). Para melhor análise dos resultados utilizou-se o software Sphinx versão. 5.1 que possui como referência IES como a USP, Unicamp, UnB, ESPM entre outras. Este software foi utilizado nas análises quantitativas e tratamentos estatísticos da pesquisa. 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A presente pesquisa demonstrou que das empresas participantes deste estudo apenas uma possui estrutura legal S/A com ações na bolsa de valores, sendo todas as demais de estrutura Ltda. Os resultados encontrados revelam que de todas as construtoras civis pesquisadas cem por cento utilizam no mínimo alguma técnica conhecida de orçamento de capital, destas setenta por cento realizam adaptações para a análise de investimento e trinta por cento diversificam ou utilizam mais de uma técnica. A principal explicação para este fato é que as empresas entendem que o uso contínuo de uma única técnica de análise de investimento não corrobora maior seguridade no retorno prospectado do capital investido. A pesquisa revelou ainda em seu estudo, indicadores que exercem factual importância no retorno desses investimentos, tais como: condições de estrutura onde pretende-se construir os empreendimentos e os aspectos econômicos relativos à viabilidade mercadológica. Estas variáveis nem sempre são analisadas pelas tradicionais técnicas de orçamento de capital, uma vez que essas não têm sido capazes de captar o valor da flexibilidade administrativa presente em muitos projetos. 

CONCLUSÕES
Os administradores financeiros que atuam em empresas da construção civil em São Luis estão sempre avaliando projetos de investimento, com o objetivo primordial de criar valor para essas empresas. Para que haja tal adição de valor, observou-se com base nos resultados auferidos por está pesquisa a fundamental importância da utilização das técnicas de orçamento de capital defendidas pelas teorias Financeiras. Segundo Gitman (2003) tais escolhas procedem de uma criteriosa análise de investimento com base nos modelos de técnicas tradicionalmente utilizados para que seja assegurado um retorno financeiro maior que os custos de capital. Entretanto, observou-se no presente estudo que as técnicas de orçamento capital se tornem um instrumento mais eficaz, com a aplicação de métodos que condicionem a melhor forma de aproveitamento destas técnicas que conectadas a um tratamento mais cuidadoso para a escolha ou eliminação dos projetos a serem implantados, assegura o objetivo de maximização do valor de mercado das construtoras civis que atuam em São Luis. 

Palavras-chave: Técnicas de Orçamento de Capital, Análise de Investimentos, Projetos.

Instituição de Fomento: UFMA - Universidade Federal do Maranhão 

segunda-feira, 12 de março de 2012

A Qualificação e as melhores oportunidades


* Ricardo Carreira

Em um país de desempregados, segundo o IBGE, cerca de 10 milhões, temos um contra-senso, pois a Federação das Indústrias de São Paulo FIESP, anunciou em maio de 2010, que vários setores estão com carência de mão-obra, somando todas as regiões do Brasil, segundo estimativa da própria FIESP, essa insuficiência pode chegar a um milhão de vagas.

Realmente estamos em um dilema, vários desempregados e muitas empresas precisando de funcionários. A resposta está na qualificação, tema da nossa coluna de hoje, muitas oportunidades dependem de conhecimento técnico aprofundado, conhecimento em gestão além boa base comportamental e de relacionamento.

Diante dessa realidade a melhor alternativa é a capacitação, é a busca pelo conhecimento contínuo, não podemos apenas imaginar, que o conhecimento na escala mais alta(o nível superior), é a única saída para novas oportunidades.

Lembramos que, das oportunidades ociosas, muitas estão no campo técnico profissionalizante, com vagas na indústria de base, energia e tecnologia. Com salários convidativos e pontos de emprego praticamente no Brasil inteiro, mas principalmente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Pernambuco, Goiás e Maranhão.

Verificando as oportunidades observamos que o nosso estado, o Maranhão, já está sendo colocando entre os mais procurados para novos investimentos, conseqüentemente com maior necessidade de mão-de-obra qualificada.

Em recente entrevista a rádio CBN, o presidente do conselho de administração da Susano Papéis, Antonio Neto, salientou: “Preocupação com o capital humana no estado Maranhão”. Uma observação como essa mostra que um estado que passou muitos anos sem desenvolvimento ou evolução técnica, deixou um legado de baixa qualificação local, exemplo semelhante ocorreu na Bahia, precisamente na região de Camaçari, que viveu grandes transtornos na década de 90 do século passado, quando da implantação do seu pólo industrial.

A solução é qualificação, não podemos fugir dessa necessidade, cabe aos empresários da educação, aos gestores públicos e a população em geral, maior interessado, desenvolver planos de massificação do conhecimento, em todos os níveis, seja técnico, superior tecnólogo e superior tradicional, além das variáveis advindas da pós-graduação, outra nível de qualificação que desponta com boas oportunidades.


* Ricardo Carreira é Especialista em Logística, Mestre em Gestão de Negócios, Professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Consultor Empresarial e Diretor de Negócios da Escola de Negócios Excellence

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

ENMEAD São Luís 2012

Primeiro encontro Maranhense de Administração organizado inteiramente por graduandos. Será sediado em Sâo Luís, nos dias 23, 24 e 25 de Março de 2012, com o tema: O Administrador no cenário de crescimento econômico maranhense. http://www.facebook.com/groups/246784725355724/ (perfil do evento) O site do evento é o http://www.enmead.com/